Na noite anterior, os músicos tinham saído do estúdio ainda antes da meia-noite.
Em caixas redondas, de lata, tinham ficado as bobines com música suficiente para um Lp .
Tinham sido pagos pela tabela do Sindicato: 4 horas de sessão mais meia hora (extraordinária).
Mas não seria qualquer momento extraordinário quando se tratava do quarteto de John Coltrane?
McCoy Tyner, piano, Jimmy Garrison, contrabaixo e Elvin Jones tinham ganho na dia 9 de Dezembro de 1964, 142.33$ cada um. Coltrane, como leader, tinha ganho o dobro.
Com todos as alternate takes e paragens, havia sido registada menos de uma hora de música.
Nessa noite "A Love Supreme" tinha sido gravado e História tinha sido feita.
Mas Coltrane tinha ainda outros planos para a noite de 10 de Dezembro.
Convidou para estúdio o jovem saxofonista Archie Shepp, nome ainda desconhecido mas por quem Trane tinha uma grande estima, considerando-o representante de uma nova voz do saxofone que começava a fazer-se ouvir e que tinha em Ayler o seu expoente maior.
E convidou o baixista Art Davis, o qual, acrescentado ao também presente contrabaixo de Jimmy Garrison, traria ao grupo uma peso e uma "gravitas" -"the two-bass concept" - que Trane decidira trazer para o grupo.
Em pouco mais de 2 horas a sessão estava terminada.
Da folha de pagamento consta 101.66$ para cada músico. Trane como leader, recebeu o dobro assim como Art Davis, para quem Trane exigiu esse estatuto de excepção de tal forma apreciava o seu trabalho.
Contudo, a música gravada nesta sessão não veio a fazer parte do famoso LP, uma das mais carismáticas obras de Trane e da história do Jazz.
As mastertapes perderam-se por volta dos anos 70 e apenas sobreviveu uma bobine, transformando esta misteriosa sessão de gravação numa das mais obscuras e esquecidas da obra de Coltrane.
Precisamente há 52 anos, por volta desta hora....
Em caixas redondas, de lata, tinham ficado as bobines com música suficiente para um Lp .
Tinham sido pagos pela tabela do Sindicato: 4 horas de sessão mais meia hora (extraordinária).
Mas não seria qualquer momento extraordinário quando se tratava do quarteto de John Coltrane?
McCoy Tyner, piano, Jimmy Garrison, contrabaixo e Elvin Jones tinham ganho na dia 9 de Dezembro de 1964, 142.33$ cada um. Coltrane, como leader, tinha ganho o dobro.
Com todos as alternate takes e paragens, havia sido registada menos de uma hora de música.
Nessa noite "A Love Supreme" tinha sido gravado e História tinha sido feita.
Mas Coltrane tinha ainda outros planos para a noite de 10 de Dezembro.
Convidou para estúdio o jovem saxofonista Archie Shepp, nome ainda desconhecido mas por quem Trane tinha uma grande estima, considerando-o representante de uma nova voz do saxofone que começava a fazer-se ouvir e que tinha em Ayler o seu expoente maior.
E convidou o baixista Art Davis, o qual, acrescentado ao também presente contrabaixo de Jimmy Garrison, traria ao grupo uma peso e uma "gravitas" -"the two-bass concept" - que Trane decidira trazer para o grupo.
Da folha de pagamento consta 101.66$ para cada músico. Trane como leader, recebeu o dobro assim como Art Davis, para quem Trane exigiu esse estatuto de excepção de tal forma apreciava o seu trabalho.
Contudo, a música gravada nesta sessão não veio a fazer parte do famoso LP, uma das mais carismáticas obras de Trane e da história do Jazz.
As mastertapes perderam-se por volta dos anos 70 e apenas sobreviveu uma bobine, transformando esta misteriosa sessão de gravação numa das mais obscuras e esquecidas da obra de Coltrane.
Precisamente há 52 anos, por volta desta hora....
Bibliografia: Khan, Ashley "A Love Supreme-The story of John Coltrane's Signature Album", Penguim books 2003
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