INCÊNDIO NO PRÉDIO DO HOT CLUB


O prédio que alberga o Hot Clube ardeu na noite passada. A cave não foi afectada mas a água inutilizou não só o espaço do hot como todo o material. O Hot fechou e não se sabe quando voltará a abrir.
Faço votos para que, finalmente , a Câmara Municipal dê a devida atenção a uma instituição que, pelo muito que fez e fa, merece apoio.
Abraço ao Luis Hilário e a todos (nós) para quem o Hot é um local fundamental.
Reportagem aqui
Na declarações á imprensa a directora do Hot Club há 6 meses em funções, confirmou que houve contactos recentes com a Câmara de Lisboa para recuperar todo o edifício, mas nada estava decidido. “A ideia era instaurar uma casa de jazz. Um sítio que passasse a ser o centro de jazz do país, com um espaço museológico e concertos”, adiantou.
Cruzes canhoto! A ideia de ter uma casa que "fosse o centro de jazz do nosso país com um espaço museológico e concertos” dá-me arrepios.
Não vou com centralismos, desculpem lá. Sempre deram mau resultado.
O Jazz quer-se em Salvaterra de Magos, em Condeixa, em Vila Real de Santo António, na Brandoa, em Vila Nova de Cerveira. O jazz não tem centro. Que o Hot se ponha bom depressa.De um incêndio o Hot recuperará. De ideias dessas é que não.... que não vá parar ao museu. Esse sim, seria o seu fim.

Comentários

Canoxa disse…
Deve ser a palavra 'centro' que o está assustar. Claro que o jazz se quer em todo o lado, mas qual será o problema de dedicar um espaço à música? Diria que é até preciso. Não vejo qual é o problema do museu. Estique-se lá um bocado sobre o assunto.

Que essa grande casa volte depressa.